terça-feira, 8 de dezembro de 2009

NOSSO LIVRO, GRANDE LIVRO...

Escola Municipal de Ensino FundameNtal Olavo Bilac





HISTÓRIAS DE HOJE E SEMPRE




Autores:
Alunos de 5ª e 6ª série

-2009-










APRESENTAÇÃO


Caro leitor:
Este livro foi escrito para você.
Para você que é curioso, gosta de aprender, de realizar coisas, de trocar ideias sobre os mais variados assuntos, que não se intimida ao dar uma opinião...porque tem opinião.
O objetivo deste livro, foi apresentar uma coletânea das produções de textos criadas pelas turmas 51, 52 e 61 da Escola Olavo Bilac no Município de Imbé no ano de 2009, orientados pela professora Lizandra Streher da Costa.
Além disso, os textos fizeram parte de um trabalho apresentado em um projeto de pesquisa, o qual a professora participou no ano de 2009, o Gestar II.
1 - Errando histórias
Vamos errar de propósito algumas histórias conhecidas para ver do que nossa imaginação é capaz? Então, mãos à obra! Reúna-se com seus colegas e escolham um dos inícios de contos de fadas abaixo, deem asas à imaginação e escrevam a continuação da história
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida para a 5ª série, o professor propôs a elaboração de histórias a partir das propostas abaixo:

• Era uma vez uma menina que se chamava Chapeuzinho Amarelo e morria de medo de lobo.
• No meio de uma floresta densa e escura, viviam felizes quatro porquinhos músicos e cantores.
• E de uma ninhada de patos nasceu um patinho lindo, que era elogiado por sua beleza e inteligência por todos os animais. Um cisne feio e invejoso...
• Na hora do baile real, a irmã mais velha de Cinderela foi à horta apanhar hortelã para mastigar e ficar com o hálito cheiroso. A fada madrinha de Cinderela, por ser míope e ter esquecido os óculos na Terra do Encanto, confundiu a irmã com a afilhada e então...







2 - Histórias ao contrário

Vamos inverter os papéis das personagens e escrever uma história ao contrário?
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida para a 5ª série, o professor propôs a elaboração de histórias a partir das propostas abaixo:

• A Cinderela é tão má e desobediente que deixa a madrasta enlouquecida: não ajuda em casa, vai mal na escola e ainda tenta roubar os namorados das irmãs.
• Branca de Neve é feia e tem uma raiva danada da rainha por ser tão bela e bondosa. Não ouve os conselhos e fez amizade com uma turma da pesada.
• A Bela Adormecida acha que dormir é a chave para ser bela e jovem. Então, em qualquer cantinho e a qualquer hora, ela dorme...dorme...dorme...
• João e Maria não têm coração: abandonaram os pais, velhinhos e sem força para trabalhar, numa rua movimentada de uma grande cidade.
Enfim, este livro foi escrito para você que deseja aprimorar sua capacidade de interagir com as pessoas e com o mundo em que vive.


Um abraço,


Os Autores.
















Cinderela um bebê impossível de nascer

Era uma vez um rei e uma rainha que morava num castelo no topo de uma montanha. Eles tentaram ter um filho ou uma filha, num dia de inverno, estava chovendo muito, apareceu uma velhinha pedindo ao rei e a rainha abrigo e comida. Mas eles recusaram e expulsaram a pobre velha.
Então ela disse que podia ajudá-los a ter um filho e o rei deixou-a entrar e falou:
- Como pode nos ajudar?
- Dando um xarope.
Então o rei e a rainha pensaram e disseram que a velhinha podia passar a noite no castelo. No outro dia perceberam que a velha não estava mais ali.
E o casal pensou que podia ser uma farsa passar a noite no castelo. A velha sentindo-se culpada, voltou ao castelo e pediu desculpas.
O rei abriu a porta e a velhinha de joelhos pediu desculpas. O rei disse:
- Por que estás pedindo desculpas?
- Porque o xarope que dei para vocês era para o bebê do mal.
- Mas fará efeito?
- Sim, mas o efeito da maldade, vai começar aos três anos de idade.
Três meses depois o filho da rainha e do rei nasceu. Para surpresa dos dois era uma menina e deram o nome de Cinderela.
Ela cresceu saudável. Três meses depois o efeito da maldade começou. Aos 5 anos começou responder para os pais, ia mal na escola, não respeitava ninguém.
Então o rei mandou encontra a velha, pois só ela tinha o xarope contra o efeito. Dois dias depois os guardas do rei trouxeram a velhinha e o rei forneceu os ingredientes para fazer o efeito da maldade. Feito o xarope o rei deu para a menina beber.
Então o efeito se reverteu e a menina voltou a ser a bela Cinderela, calma e tranqüila e todos viveram felizes para sempre.

Anderson e Ariel
Turma: 61





CHAPEUZINHO VERMELHO


Era uma vez uma menina que se chamava Chapeuzinho Amarelo e morria de medo de lobo.
Naquela manhã Chapeuzinho Amarelo sentiu vontade de visitar seu avô na cidade. Chegando lá viu várias pessoas comentando que o lobo estava na casa de um senhor, Chapeuzinho Amarelo assustada correu para casa de seu avô para perguntar se ele sabia dessa história.
Quando chegou à casa de seu avô viu o lobo sentado no sofá conversando com o velho avô. Assustada, a menina começou a gritar socorro aos vizinhos. Os vizinhos assustados com todos aqueles gritos, quiseram saber o que havia acontecido e ela contou tudo. Quando os vizinhos entraram na casa para pegar o lobo, o avô sem saber, perguntaram porque todos estavam invadindo a casa deles.
Os vizinhos disseram que eles queriam pegar o lobo. O vovô disse que não era para pegar o lobo, pois ele só estava fazendo uma entrevista e que o lobo era um repórter.
Os vizinhos estavam muito bravos com Chapeuzinho, porque ela tinha feito aquela gritaria em vão. Mas ela explicou que não sabia que se tratava de uma entrevista.
Depois de tudo resolvido todos viveram felizes para sempre.


Helen Soares, Thainá Flor e Alex dos Santos
Turma 52
















DEU A LOUCA NA FADA


Na torre mais alta na Terra do Encanto, havia um baile no castelo real em que todos estavam convidados.
Estava indo tudo bem, de repente Cinderela lembrou-se de que havia de escovar os dentes, mas não faria gargarejo. Então pediu para sua irmã mais velha pegar um chá de hortelã, para poder mastigar.
Na hora do baile, a irmã mais velha de Cinderela foi à horta apanhar hortelã para a irmã mastigar e ficar com hálito cheiroso. A fada madrinha de Cinderela, por ser míope e ter esquecido os óculos na Terra do Encanto confundiu a irmã com a afilhada, então deu uma confusão e tanto e a fada lhe perguntou:
- O que vai me pedir hoje, minha afilhada?
- Afilhada, eu? Eu sou a bela a irmã mais velha de Cinderela e ela me pediu para buscar hortelã.
- Bela, desculpe! É que eu me esqueci de pegar meus óculos e agora estou confundindo as pessoas e as coisas.
Horas depois, Bela foi até o castelo entregar a hortelã a sua irmã e lhe disse :
- Acabei de ver sua madrinha e ela estava doente, disse que estava míope!
- Míope!
- Míope deve ser uma doença muito grave - disse Bela
- Míope não é doença e sim um problema que dá no olho e tudo mais...
No fim de tudo Cinderela e Bela ficaram ali rindo e viveram dali em diante.



Karoline, Mateus e Fabio Junior
Turma 52











OS QUATRO PORQUINHOS E O LOBO



No meio de uma floresta, no norte dos Estados Unidos, densa e escura, viviam felizes quatro porquinhos músico e cantores.
O nome do mais velho era Mekelangio, o segundo se chamava Rock, o do meio Kazusa e o caçula Michel suíno, juntos eles formavam os suínos Faives e faziam muito sucesso por onde passavam.
Um dia apareceu um Lobo guitarrista que tocava um Rock legal e sentia uma inveja muito grande dos suínos Faives, porque eles faziam mais sucesso que o Lobo.
O Lobo guitarrista tentou matar os suínos Faives, mas não conseguiu e pediu desculpas.
Os quatro irmãos músicos e cantores desculparam o Lobo guitarrista e ainda o convidaram a entrar na banda., como compositor e guitarrista, e todos viveram felizes para sempre.



Pámela, Diuliane, Emerson e Bruno
Turma 52

PROJETO: CONSTRUINDO VALORES NA ESCOLA

PROJETO PILOTO: CONSTRUINDO VALORES NA ESCOLA
PERÍODO: 28 DE ABRIL A DEZEMBRO DE 2009

Problemática:

Atualmente nossa sociedade mostra-se carente de valores que desencadeiam inúmeros problemas, falta de respeito mútuo, uso de drogas, violência, falta de leitura, problemas de interpretação, problemas na escrita, entre outros. É neste cenário que vivem nossos alunos, pais e educadores que estão buscando ajuda para mudar esta tendência alarmante. Acreditamos que parte da solução destes inúmeros problemas esteja em dar ênfase ao ensino de valores.

Fundamentação teórica:
Convém afirmar que o trabalho com a leitura, compreensão e a produção escrita em Língua Materna deve ter como meta primordial, o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua para produzir efeitos de sentido de forma adequada a cada situação específica de interação humana.
Luiz Antônio Marcuschi (UFPE) defende o trabalho com textos na escola a partir da abordagem do Gênero Textual. Marcuschi não demonstra favorabilidade ao trabalho com a Tipologia Textual, uma vez que, para ele, o trabalho fica limitado, trazendo para o ensino alguns problemas, uma vez que não é possível, por exemplo, ensinar narrativa em geral, porque, embora possamos classificar vários textos como sendo narrativos, eles se concretizam em formas diferentes – gêneros – que possuem diferenças específicas.
Por outro lado, autores como Luiz Carlos Travaglia (UFUberlândia/MG) defendem o trabalho com a Tipologia Textual. Para o autor, sendo os textos de diferentes tipos, eles se instauram devido à existência de diferentes modos de interação ou interlocução. O trabalho com o texto e com os diferentes tipos de texto é fundamental para o desenvolvimento da competência comunicativa. De acordo com as idéias do autor, cada tipo de texto é apropriado para um tipo de interação específica. Deixar o aluno restrito a apenas alguns tipos de texto é fazer com que ele só tenha recursos para atuar comunicativamente em alguns casos, tornando-se incapaz, ou pouco capaz, em outros. Certamente, o professor teria que fazer uma espécie de levantamento de quais tipos seriam mais necessários para os alunos, para, a partir daí, iniciar o trabalho com esses tipos.
Para Marcuschi, Tipologia Textual é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição. Em geral, os tipos textuais abrangem as categorias narração, argumentação, exposição, descrição e injunção (Swales, 1990; Adam, 1990; Bronckart, 1999). Segundo ele, o termo Tipologia Textual é usado para designar uma espécie de seqüência teoricamente definida pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas) (p. 22).
Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um modo de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo e/ou no espaço. Pode ser possível a perspectiva do produtor do texto dada pela imagem que o mesmo faz do receptor como alguém que concorda ou não com o que ele diz
Travaglia diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. Quando vamos escrever um e-mail, sabemos que ele pode apresentar características que farão com que ele “funcione” de maneira diferente. Assim, escrever um e-mail para um amigo não é o mesmo que escrever um e-mail para uma universidade, pedindo informações sobre um concurso público, por exemplo.
E, assim como na construção de um texto, assim como na fala, usamos mecanismos para garantir ao interlocutor a compreensão do que se lê / diz.

Esses mecanismos lingüísticos, que estabelecem a conectividade e a retomada do que foi escrito / dito são os referentes textuais e buscam garantir a coesão textual para que haja coerência, não só entre os elementos que compõem a oração, como também entre a seqüência de orações dentro do texto.

Essa coesão também pode muitas vezes se dar de modo implícito, baseado em conhecimentos anteriores que os participantes do processo têm com o tema. Por exemplo, o uso de uma determinada sigla, que para o público a quem se dirige deveria ser de conhecimento geral, evita que se lance mão de repetições inúteis.

Numa linguagem figurada, a coesão é uma linha imaginária - composta de termos e expressões - que une os diversos elementos do texto e busca estabelecer relações de sentido entre eles.

Dessa forma, com o emprego de diferentes procedimentos, sejam lexicais (repetição, substituição, associação), sejam gramaticais (emprego de pronomes, conjunções, numerais, elipses), constroem-se frases, orações, períodos, que irão apresentar o contexto – decorre daí a coerência textual.

Um texto incoerente é o que carece de sentido ou o apresenta de forma contraditória. Muitas vezes essa incoerência é resultado do mau uso daqueles elementos de coesão textual. Na organização de períodos e de parágrafos, um erro no emprego dos mecanismos gramaticais e lexicais prejudica o entendimento do texto.
Construído com os elementos corretos, confere-se a ele uma unidade formal.

Nas palavras do mestre Evanildo Bechara (1), “o enunciado não se constrói com um amontoado de palavras e orações. Elas se organizam segundo princípios gerais de dependência e independência sintática e semântica, recobertos por unidades melódicas e rítmicas que sedimentam estes princípios”.

Desta lição, extrai-se que não se deve escrever frases ou textos desconexos – é imprescindível que haja uma unidade, ou seja, que essas frases estejam coesas e coerentes formando o texto.

Além disso, relembre-se que, por coesão, entende-se ligação, relação, nexo entre os elementos que compõem a estrutura textual.


Objetivo geral:

Motivar e envolver os alunos para pensarem sobre si, a vida, o mundo, os valores e suas implicações diárias.

Objetivos específicos:

• encorajar os educadores e responsáveis pelos alunos e ver a educação como ponto essencial para a mudança da sociedade;
• valorizar o patrimônio público, respeitando e conservando principalmente o ambiente escolar;
• valorizar o local onde moram nos seus aspectos físicos e humanos, buscando a plena cidadania;
• oportunizar aos alunos a construção de uma filosofia de vida;
• desenvolver habilidades pessoais, sociais e emocionais;
• identificar valores universais como: paz, respeito, amor, humildade, cooperação, tolerância, honestidade, responsabilidade, liberdade, união, e amizade, entre outros;
• pensar e refletir sobre o significado desses valores, através da língua escrita e falada;
• vivenciar o sentimento de respeito por si e pelos outros;
• conscientizar sobre a importância dos valores;
• promover comportamentos pacíficos, amorosos, honestos e cooperativos;
• proporcionar as escolhas positivas por meio de distanciamento dos comportamentos negativos;
• criar métodos positivos para lidar com os conflitos;
• escrever textos diversos, obedecendo os diferentes gêneros textuais;
• proporcionar diversas reflexões a partir de diferentes textos;
• manusear e identificar gêneros literários bem como a importância e utilidade no dia-a-dia;

Metodologia:

• reflexão escrita sobre o painel alusivo a este projeto (exposta na frente da escola);
• entrega e troca de mensagens no início ao final da aula;
• músicas; Gentileza – Marisa Monte;
• palavras mágicas;
• teatros;
• jogos;
• construção de cartazes
• clube da correspondência;
• filmes;
• textos escritos;
• propagandas;
• bilhetes;
• cartazes;


Cronograma:

• 28 de abril a dezembro de 2009;
• datas comemorativas: dia da educação 28/04, dia da emancipação do município 09/05, dias das mães 10/05, dia do amigo 20/07, dia dos pais 09/08
• atividade de mobilização e integração (a combinar);
• 06/07 – 1ª atividade do Gestar II ( Fábula)
• 08/07 – 2ª atividade do Gestar II ( Trabalhando com cordéis)
• 17/07 – 3ª atividade do Gestar II ( Descrição do professor)
• 21/07 – 4ª atividade do Gestar II ( Balas para crescimento)
• 20/08 – 5ª atividade do Gestar II ( Circuito fechado)
• 23/08 – 6ª atividade do gestar II ( análise do filme Narradores de Javé)
• 04/09 – 7ª atividade do Gestar II ( Se eu fosse você)
• 08/09 – 8ª atividade do Gestar II ( Brincando de quebra-cabeça)
• 11/09 – 9ª atividade do Gestar II ( Brincando com sons)
• 18/09 – 10ª atividade do Gestar II ( Para organizar informações)
• 21/09 – 11ª atividade do Gestar II ( Artigo – Alfabetização e letramento)
• 07/10 – 12ª atividade do Gestar II ( A progressão textual)
• 12/10 – 13ª atividade do Gestar II ( Defendendo idéias)
• 14/10 – 14ª atividade do Gestar II ( Histórias de hoje e sempre)
• 16/10 – 15ª atividade do Gestar II ( Histórias de hoje e sempre)
5ª série ( Errando histórias) 6ª série ( Histórias ao contrário)

Equipe de trabalho:

Comunidade escolar, docentes das diversas áreas;

Atividade de culminância: “Elaboração de um livro de histórias”

1 - Errando histórias

Vamos errar de propósito algumas histórias conhecidas para ver do que nossa imaginação é capaz? Então, mãos à obra! Reúna-se com seus colegas e escolham um dos inícios de contos de fadas abaixo, deem asas à imaginação e escrevam a continuação da história
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida para a 5ª série, o professor propôs a elaboração de histórias a partir das propostas abaixo:

• Era uma vez uma menina que se chamava Chapeuzinho Amarelo e morria de medo de lobo.
• No meio de uma floresta densa e escura, viviam felizes quatro porquinhos músicos e cantores.
• E de uma ninhada de patos nasceu um patinho lindo, que era elogiado por sua beleza e inteligência por todos os animais. Um cisne feio e invejoso...
• Na hora do baile real, a irmã mais velha de Cinderela foi à horta apanhar hortelã para mastigar e ficar com o hálito cheiroso. A fada madrinha de Cinderela, por ser míope e ter esquecido os óculos na Terra do Encanto, confundiu a irmã com a afilhada e então...

2 - Histórias ao contrário

Vamos inverter os papéis das personagens e escrever uma história ao contrário?
Após a leitura da história clássica da Bela Adormecida para a 5ª série, o professor propôs a elaboração de histórias a partir das propostas abaixo:

• A Cinderela é tão má e desobediente que deixa a madrasta enlouquecida: não ajuda em casa, vai mal na escola e ainda tenta roubar os namorados das irmãs.
• Branca de Neve é feia e tem uma raiva danada da rainha por ser tão bela e bondosa. Não ouve os conselhos e fez amizade com uma turma da pesada.
• A Bela Adormecida acha que dormir é a chave para ser bela e jovem. Então, em qualquer cantinho e a qualquer hora, ela dorme...dorme...dorme...
• João e Maria não têm coração: abandonaram os pais, velhinhos e sem força para trabalhar, numa rua movimentada de uma grande cidade.

Os alunos trabalharam em sala de aula com pequenos grupos, trios ou duplas e após a confecção dos textos, desenharam a história, todo esse material fará parte do Livro produzido pelas turmas de 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental da Escola Olavo Bilac em Imbé, o qual será apresentado numa exposição na escola e no município.

Avaliação:

A avaliação se processará dentro das diversas disciplinas em todas as turmas de educação Infantil a 8ª série, de acordo com os critérios de cada professor abrangendo interesse, responsabilidade e integração de toda a comunidade escolar. Observando se ocorrerão mudanças de atitude e comportamento dos alunos no decorres deste projeto.

Além de despertar no aluno o gosto pela leitura e escrita, ajudando-o na formação integral, bem como na interpretação de mundo a partir de diferentes maneiras de escrever, sempre observando os gêneros textuais.

FINALIZAÇÃO


Última atividade do Gestar II

A última atividade que apliquei com meus alunos foi inspirada em tudo que vivenciei durante este ano com este curso do Gestar que participei, incentivado pela Secretaria da Educação de Imbé.
Sei da importância dos gêneros textuais, os quais foram apresentados através dos Tps e das atividades organizadas para serem aplicadas ao longo do ano de 2009.
Tudo o que fizemos e o que aplicamos foram importantíssimas para a aprendizagem de nossos alunos. E a partir de tudo o que planejamos, organizei uma atividade em que os alunos, após a leitura de uma reportagem extraída dos jornais de circulação do nosso município, tiveram que contá-la de uma outra maneira, de uma outra forma, em um outro gênero textual.
Eles poderiam escrevê-lo através de um conto fantástico, uma fábula ou um poema. Os trabalhos ficaram muito bons e serviu como uma avaliação de tudo o que fizemos, os meus objetivos foram alcançados...
Estou feliz com tudo o que produziram...

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um pouco de tudo um pouco de mim


Um pouco de tudo um pouco de mim

Sabe aquele “serzinho” que senta sozinho, bem quietinho no seu canto e não incomoda ninguém, eu era assim, um patinho feio no meio de tantos cisnes, me sentia assim, com medo de tudo e todos.
Muitas vezes olhava para os lados e não via nada, apenas aquela professora “Tia Emy”, uma senhora bastante idosa, que mais parecia uma avó e não uma professora. Mas ela era especial, pois fez eu ver um mundo um pouco mais colorido do que aquele que via.
UM patinho feio que queria ser bonito, lindo, vistoso. Eu queria “apreender” tudo o que estava a minha volta. Algumas coisas me deixavam nervosa, amedrontada, porque eu sabia que tinha tanta gente mais capaz naquela sala de aula. Eu era desengonçada, apavorada e calada, tinha medo de tudo até mesmo de falar.
Mas um dia a “Tia Emy” , apresentou uma pequena abelhinha que começava com a letra “A” foi a primeira letra que eu “apreendi” e La nos contou a história desta triste personagem, que se parecia muito comigo, ela não tinha uma asa e todos ficaram sensibilizados com aquilo, pois queríamos saber se algum dia poderíamos encontrá-la.
Ela nos explicou que sim, “todos seremos felizes”, inclusive a nossa abelhinha.
Ao longo da minha 1ª série, tive dúvidas que pude saná-las com o convívio entre colegas e professores, a partir daquele dia em que minha primeira professora abriu, ou me mostrou um mundo diferente, tive certeza de que um dia, quem sabe seria um cisne. Acreditei muito nisso e lutei com meu conhecimento pra ser diferente daquele patinho feio.
Os colegas, ah os colegas, foram eles que me mostraram que eu era muito importante naquela turma, pois eu tinha facilidade e ajudava-os muito, sempre estava disponível para ajudá-los, principalmente os retardatários.
Eu tinha uma dúvida muito grande...quando eu saberia todas as palavras, será que aprenderíamos todas as palavras da face da Terra, ou não conseguiríamos?
Ao longo do ano aquele patinho feio que sentava no meio da sala, começou a se transformar, sabia que algo dentro de mim, mudaria ao longo de minha vida, após aquela abelha e aquela querida professora, tudo se tornou diferente em minha vida.
No final do ano, conseguimos uma nova asa a nossa abelhinha, e nós já sabíamos ler e escrever, ali iniciou um novo mundo para todos os alunos da Tia Emy.
E, eu já não era mais um patinho tão feio, começava a nascer um nova plumagem em meu corpo, ou seja, algumas coisas começaram a mudar em minha vida, graças ao meu processo de alfabetização.
Nos anos seguintes, comecei a não me sentir um patinho tão feio, mas um patinho com algumas qualidades, fui adquirindo novas palavras e conceitos que me ajudaram a ser e a adquirir o conhecimento que hoje eu tenho. Hoje não me sinto assim, acredito que tudo o que eu apreendi, nesses anos todos me transformaram em um cisne, não tão grande, mas com porte de majestade.
O conhecimento nos transforma em seres altamente corajosos e guerreiros, pois ele nos dá força para enfrentarmos os desafios que a vida nos impõe.
Viver e não ter a vergonha de ser feliz, cantar e cantar e cantar, para que um dia possamos dizer: “ tudo valeu a pena, se alma não é pequena”.
Aquele patinho feio já não existe mais dentro de mim, hoje sou um cisne e sei dos meus valores e competências, sei que sou capaz de atravessar muitos obstáculos, principalmente em minha profissão e no meu processo de conhecimento.
Tudo que sei, tudo que vi e tudo o que aprendi, valeu e sou feliz por ser o que sou hoje.